Papo Cabeça com "Laiza Fabíola"

Gente, hoje é a vez da história da Laiza.

Olha que história linda!

Como pode nossa imagem influenciar tanto na nossa maneira de viver?!?

A Laiza não conta no seu depoimento, mas sua entrega foi realmente especial, pois além de todo o peso da oferta, ela entregou junto com a sua filha, Thamires, que também ficou ainda mais linda! Mãe e filha entendendo o propósito, os tempos e sendo obedientes!

Bom, minha história começou em setembro, assim que foi liberada a palavra profética sobre arrependimento sobre os pecados da nossa cidade (Taubaté), quando o Apóstolo disse que iria exteriorizar o arrependimento e que, quem quisesse poderia também exteriorizar de alguma forma. A primeira coisa que me veio à mente foi em relação ao meu cabelo (vou raspar, pensei) e muito mais rápido do que este pensamento foi o de que era uma loucura. Então pensei em pintar o meu cabelo de preto (este pensamento contei para algumas pessoas) mas também achei muita loucura, afinal sempre gostei da cor do meu cabelo (“loiro acinzentado”), e me orgulhava em dizer que era loiro natural quando alguém me perguntava a respeito da sua cor.

Algumas mulheres neste mesmo dia resolveram que iriam ficar sem adornos e maquiagem (pois isso era importante para elas), e eu com o meu pensamento bem quietinho guardado apenas comigo, resolvi que também iria tirar a maquiagem e adornos (o que confesso para vocês que não foi sacrifico nenhum para mim, pois gosto de maquiagem, mas também se não a uso não me importo) e também resolvi usar uma pulseira preta de miçangas que eu tinha em casa no braço esquerdo. Esta foi a pior parte, pois fiz um propósito que não a tiraria para nada, mas mal sabia o que estava por vir por aqueles dias (a pulseira não foi nada).

Após uma semana (acho que foi isso mesmo, não sou muito boa com datas) 8 mulheres rasparam suas cabeças para entregar ao Senhor uma oferta que custasse. Isso mesmo! OITO mulheres! Ah, naquela noite ao mesmo tempo em que o meu coração se enchia de alegria por saber que existe em nosso meio mulheres com que Deus pode contar para tudo, também se encheu de tristeza pois percebi que Deus não poderia contar comigo... Foi uma sensação horrível, mix de sentimentos, felicidade por elas e tristeza, decepção, medo, arrependimento entre tantos outros por não ouvir a voz de Deus, ou melhor, não obedecê-Lo. Chorei muitooo e fiquei por alguns dias pensando como era ingrata em relação a tudo que Deus já havia feito e a tudo que ainda teria para fazer em minha vida.

Depois de um tempo, sinceramente, me senti até que aliviada, pois naquela noite o Apóstolo havia falado que aquilo era para um tempo e que nenhuma mulher mais iria raspar sua cabeça. Porém, a vontade de entregar meu cabelo para o Senhor só crescia dentro de mim (e outras mulheres foram aparecendo de cabeça raspada) e junto com esta vontade as duvidas e o medo.

“Será que Deus vai se alegrar da minha oferta? Será que não estou querendo entregar levada por emoção? Não quero raspar e não gerar nada, quero que mova algo, transforme algo e que Deus se alegre e receba a minha oferta”. Estes foram alguns dos pensamentos e o “bolo”, como nós mulheres apelidamos carinhosamente o que acontecia dentro de nós (sentimentos, embrulhos, cada uma de uma forma), foi aumentando junto com a certeza de que eu realmente queria entregar meu cabelo.

Começou uma nova etapa, a preocupação com a minha imagem. Como pode mexer tanto assim com uma mulher “um simples cabelo”? Comecei a me questionar no que as pessoas iriam pensar, o que eu iria falar e o questionamento mais forte (para mim) com Deus nesta etapa foi literalmente:  “Senhor, a maioria das mulheres que rasparam a cabeça  são magras, estão carecas e magras, mas eu vou ser além de gorda careca”. E como Deus faz algumas vezes, ficou em silêncio por um determinado tempo.

Adiei por um bom tempo esta entrega e Deus continuava em silêncio a respeito da “beleza”, até que um dia eu disse para Ele: “Senhor, eu entrego, não importa quando, mesmo que seja daqui a um ano e o cabelo das mulheres já tenham crescido e eu seja a única careca em nosso meio, se eu tiver certeza que o Senhor vai se agradar”.

Deus só esperava a minha entrega absoluta para responder as minhas dúvidas.

No dia 01/12/12 Ele respondeu várias perguntas que eu havia feito através da vida de uma profeta em um culto de Santa Ceia e eu tive certeza que Ele se agradaria da minha oferta. Saí dali sabendo que entregaria o meu cabelo. No dia seguinte, pela manhã, Ele me respondeu sobre a beleza com uma citação da Drª Lori Hansen que li na minha Bíblia. Esta escrito assim: 

“Infelizmente, nós podemos nos tornar obcecadas por qualquer coisa – aparência, dietas ou roupas. O que procuro fazer com relação as minhas pacientes é ajuda-las a focalizarem-se em sua beleza, que é singular e dádiva de Deus.”

Lindooo!!! O meu Deus é lindo e não faz nada antes e nem depois, fala conosco na hora certa e foi na neste domingo, dia 02/12/12 que fiz minha oferta de puro amor, com muita alegria e com a certeza de que não rompia só na minha vida e das minhas gerações, mas que destronava a rainha dos céus a favor de uma nação.

Não dá para explicar o que sentimos em fazer a vontade do Pai, é indescritível, só quem passa pelo processo sabe o que sentimos ao nos entregar totalmente a Jesus.

Na madrugada antecedente ao dia de escrever meu depoimento, acordei com um versículo:

 “Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada”.

(Provérbios 31:29)

Deus continua a operar em nós todos os dias de nossas vidas, como diz o Ap. Welly: Morra!

Não sei como, mas quero morrer todos os dias para mim, para que Jesus possa operar através de mim.